quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Projetos Institucionais





PROJETO "VIVENDO A DIVERSIDADE CULTURAL"
                                            Semana da Consciência Negra e da Inclusão Social.



“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
                                                                                                                                       Nelson Mandela


Justificativa

    Uma das maiores conquistas dos nossos tempos são o reconhecimento e a inclusão das diversas culturas. A cultura brasileira é permeada de elementos herdados do povo afro. Entretanto sabemos pouco sobre a cultura e a história desse povo, o que nos leva a buscar a inclusão e estudo desses elementos culturais que enriquece e fortalece a cultura brasileira.
    A sociedade brasileira, registra dificuldades para lidar com a temática do preconceito e da discriminação étnica/racial. Na escola, muitas vezes, há manifestações de racismo, discriminação social, etnia, por parte de professores, alunos, da equipe escolar, ainda que de maneira involuntária e inconsciente.
Essas atitudes representam violação dos direitos dos alunos, professores, funcionários discriminados, trazendo consigo obstáculos ao processo educacional e constrangimento a essas pessoas expostas.
Assim sendo, a necessidade de trabalhar com a Comunidade Escolar as temáticas da Educação das Relações Étnico-Raciais e Culturais vai além do atendimento aos ditames legais instituídos pelas Leis de Nº. 10639/03 e Nº. 11 645/08 atende também a imperiosa urgência de redução de violência, manifestações, e de exclusões no Espaço Escolar.
     O projeto “Vivendo a Diversidade Cultural” visa construir no educando a consciência da inclusão, da cultura, da diversidade e de que todo ser humano é igual, independente da cor da pele, da condição social e física. Podendo este interferir nos prejuizos verificados a partir de práticas rascistas e preconceituosas que tem como consequências a vergonha de ser negro, deficiente físico, a negação da raça, o auto-conceito negativo, o que infelizmente acareta o fracasso e a evasão escolar.
Portanto trabalhar as dinâmicas culturais africanas, seus processos históricos, e os reflexos dessas práticas na cultura afro-brasileira. Embasar através do ensino o conhecimento da herança histórica africana, mostrar o legado cultural através disso, melhorar a  auto-estima dos discentes mostrando o legado cultural afro-brasileiro.
      
    Enfim, se faz urgente o trabalho pedagógico com conteúdos que abrem discussões e assessoram os argumentos de construção de um debate coletivo capaz de criar mecanismos de uma cultura de inclusão da diversidade e do respeito as diferenças na convivência escolar. Contudo é necessário desmitificar algumas questões referentes à consagração de uma imagem “congelada” do continente africano, como um continente que é correntemente mostrado como um lugar onde existe apenas atraso social, tecnológico, econômico, misérias, fome, guerras e doenças contagiosas. Mostrar a beleza da história oral praticada na África como uma alternativa de passar o conhecimento oral de geração em geração, a importância dos idosos que são consagrados na Sociedade Africana como importante fonte de sabedoria. Outro aspecto belo da cultura africana que pode ser demonstrado com o trabalho é a alegria que o africano tem e fica exposta no colorido das roupas, a música, as danças, os ícones e máscaras que expõem a beleza das crenças africanas.
Nessa perspectiva a escola tem o seu papel social de desenvolver prática social de educar através de uma Cultura da Diversidade e inclusiva.


Objetivos

•    Combater problemas causados por questões de desigualdade étnico-racial no cotidiano escolar.
•    Combater problemas causados por questões de desigualdade física e intelectual no cotidiano escolar.
•    Possibilitar atividade que promovam a inclusão social e a valorização da diversidade étnica racial.
•    Aprofundar estudos nas causas e conseqüências da dispersão dos africanos pelo mundo e abordar a história da África antes da escravidão.
•    Pesquisar e estudar as leis de combate ao racismo e as mais variadas formas de preconceitos.
•    Promover reflexões sobre a presença da discriminação e do racismo no espaço escolar  por intermédio da análise de letras de poemas, letras de músicas,  histórias e relatos orais. Explorar as temáticas que caracterizam a História da África, da Afro-América e Cultura Afro-Brasileira.
•    Ampliar o conhecimento sobre o continente africano e desmitificar a idéia correntemente propagada sobre a passividade dos negros escravizados, mostrando as formas de resistência históricas, a condição escrava do negro, que é retratada como eterna.
•    Desviezar a questão da organização dos grupos e chefaturas que são consagrados como “tribos” e colocados todos em um único “caldeirão”. Mostrar a contribuição do negro para a
•    cultura brasileira, a importância da história de vida (história oral), a miscigenação, o preconceito racial e promover debates sobre as ações afirmativas atuais.
•    Conhecer melhor a cultura africana através de exposições de pratos afros para degustação da comunidade escolar.
•    Expor a riqueza e a variedade da cultura africana através de painéis, cartazes, desfile da moda africana, estilho de penteados, danças e outros costumes.

Publico Alvo:
Alunos estudantes da unidade escolar de Séries Finais (5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental e Ensino Médio do Centro Educacional Dona América Guimarães.


PROJETO HORTA ESCOLAR

Professor Antônio Taveira Sobrinho

                 



Introdução

A horta escolar tem como foco principal integrar as diversas fontes e recursos de aprendizagem, integrando ao dia a dia da escola gerando fonte de observação e pesquisa exigindo uma reflexão diária por parte dos educadores e educandos envolvidos.
O projeto Horta Escolar visa proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de ações pedagógicas por permitir práticas em equipe explorando a multiplicidade das formas de aprender.

Objetivos:

     Valorizar a importância do trabalho e cultura do homem do campo;
     Identificar técnicas de manuseio do solo e manuseio sadio dos vegetais;
     Conhecer técnicas de cultura orgânica;
     Estabelecer relações entre o valor nutritivo dos alimentos cultivados;
     Compreender a relação entre solo, água e nutrientes;
     Identificar processos de semeadura, adubação e colheita;
     Conhecer pela degustação os diferentes alimentos cultivados bem como nomeá-los corretamente;
     Cooperar em projetos coletivos;
     Buscar informações em diferentes fontes de dados para propor avanços a desenvolvimento de técnicas;
     Análise e reflexão sobre prejuízos dos desperdícios alimentares;
     Compreender a importância de uma alimentação equilibrada para a saúde;

Instalação e Manejo da Horta

A escolha do local está vinculada a disponibilidade de sol, água, condições de terreno e proteção de ventos fortes e frios. Poderá ser implementada em área retangular, cercada com alambrado e com um portão de acesso. Deve-se observar que o acesso dos alunos a horta não deve oferecer risco algum de acidentes.

Critérios para escolha do local para implantação da Horta

     Local Ensolarado: as hortaliças são plantas de crescimento rápido, mas precisam de muita luz para crescerem sadias e rapidamente.


     Local próximo à água: água de boa qualidade e abundante é muito importante para a horta.

     Terreno bem drenado: as raízes das hortaliças respiram em terrenos compactados ou encharcados a quantidade de ar disponível no solo é insuficiente para a respiração das raízes, atrasando o crescimento e ocasionando em muitos casos o aparecimento de doenças nas raízes.

     Composição do solo: analisando o solo, encontramos 4 elementos (argila, areia, a e matéria orgânica).

     Local protegido: mesmo as plantas que vegetam na época fria, não apreciam ventos fortes e frios: o vento além de estragar folhas e frutos, aumenta muito o consumo de água.


Materiais necessários

Os materiais básicos definidos para um manejo adequado são:
  •     Ancinho – utilizado para nivelar o terreno e retirada do mato capinado
  •    Colher de Jardineiro – utilizado em operações de transplante de plantas
  •    Enxada – usada para misturar adubos, terra e nas capinações.
  •    Garfo – coleta de mato e folhagem
  •     Regadores de diferentes tamanhos permitindo manuseio das crianças
  •     Sacho – para aforamento da terra a capina entre linhas de plantas.

Semeadura ou Plantio

1)    Sementeira – A sementeira pode ser de material reutilizável.  Como regra, a profundidade das sementes das hortaliças a serem semeadas dependerá do tamanho da semente. A sementeira deve ser previamente umedecida e ser mentida úmida com regas pela manhã e tarde.


2)    Transplante – O transplante é feito após as mudas apresentarem 4 a 6 folhas. Observar que a sementeira deverá ser molhada para a retirada das mudas.


Seleção de Hortaliças para Plantio

Classificação segundo o consumo (alguns exemplos):

a)    Hortaliças Folhas – alface, almeirão, couve, chicória, repolho, acelga;
b)    Hortaliças Frutos – tomate, berinjela, pimentão, pepino, quiabo, abobrinha;
c)    Hortaliças Flores - couve flor, brócolos, alcachofra;
d)    Hortaliças Raízes – cenoura, beterraba, rabanete, nabo;
e)    Hortaliças Condimentos – alho, cebolinha, salsa, coentro.

Manejo da Horta

Serão levadas a efeito no manejo da horta:
  •     Irrigar diariamente observado o melhor horário para sua efetivação;
  •    Retirar plantas invasoras;
  •     Afofar a terra próxima ás mudas;
  •     Completar nível de terra em plantas descobertas;
  •     Observar fitossanidade da horta (insetos e pragas, fungos, bactérias e vírus);

Colheita e Higienização

A colheita será feita obedecendo ao período de maturação das hortaliças. Será realizada a higienização com auxílio das merendeiras.

Consumo

A colheita após higienização será servida como parte da merenda escolar reforçando a alimentação das crianças e proporcionando maior variedade nas opções presentes.





PROJETO ORIENTAÇÃO SEXUAL


JUSTIFICATIVA



    A conscientização é o caminho mais importante para a formação integral de nossos alunos. Além de tudo, como diz o provérbio popular “é melhor prevenir do que remediar”. É notório nas comunidades escolares, o grande índice de jovens e adolescentes que vêem seus futuros comprometidos por um ato impensado ou imaturo, que acabam levando-os a uma gravidez prematura ou algo mais grave, ou seja, a aquisição de uma doença sexualmente transmissível.

   A aproximação dos alunos com esse tema polêmico e ainda que infelizmente, acaba encontrando no ambiente familiar resistência em comentar, ou melhor, dialogar sobre tal assunto. Talvez por tabus, ora por princípios religiosos ou simplesmente pela ignorância daqueles que deveriam repassar informações contundentes objetivando esclarecer sobre tais problemas (gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis). Porém, é fato que eles existem e merecem atenção especial não só da família, como da sociedade e por que não, da escola?

   Não tendo a pretensão de ocupar, ou exercer o papel da família, a escola vem com objetivo de dar apoio e suporte às famílias, principalmente aos alunos, cumprindo com seu papel social na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, uma vez que tais índices são maiores entre os jovens de comunidades pobres e carentes como a do Arapoangas. Bairro em que se encontra o Centro Educacional Dona América Guimarães na cidade de Planaltina, Distrito Federal.
Podemos observar que o comportamento sexual hoje é diferente do passado e segundo vários autores estudados, a transformação dos padrões de relacionamento sexual ocorrerá se essa educação for uma prática de autonomia entendida como desenvolvimento de atitudes e valores próprios e da consciência de que cada um pode e deve fazer escolhas pessoais e responder por elas. Dessa forma, a orientação sexual deve ser um momento de instrumentalização para a vida sexual e não apenas discorrer sobre itens de comportamentos preventivos.

   Numa parceria entre a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Educação do Distrito Federal, com palestras, ambas buscam promover o conhecimento de qualidade proporcionando uma combinação de vivências pessoais, convívio social e a construção de uma cultura do saber a aprender, a saber, consciente e cidadã.


ABRANGÊNCIA
   
    O projeto destina-se aos alunos das 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental, 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (Segundo e Terceiro Segmentos).



OBJETIVOS


Que os alunos possam:


•    Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano;
•    Compreender a busca do prazer como um direito e uma dimensão da sexualidade humana;
•    Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição necessária para usufruir prazer sexual;
•    Identificar e repensar tabus e preconceitos referentes à sexualidade, evitando comportamentos discriminatórios e intolerantes, analisando criticamente os estereótipos;
•    Reconhecer como construções culturais as características socialmente atribuídas ao masculino e feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;
•    Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimento e desejos do outro;
•    Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir praxes numa relação a dois;
•    Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;
•    Agir de modo solidário aos portadores do HIV e de modo propositivo em ações públicas voltadas para prevenção e tratamento das DSTs/AIDS;
•    Identificar suas responsabilidades e a de seu (a) companheiro (a) com decisão da primeira relação sexual (e das demais);
•    Reconhecer as conseqüências enfrentadas pelas adolescentes com uma gravidez não desejada num plano médico, psicológico, social e econômico;
•    Reconhecer a eficácia da camisinha e a necessidade do sexo seguro;
•    Desenvolver e construir uma opinião própria sobre o aborto a partir da análise dos fatores nele envolvidos.

TEMAS DESENVOLVIDOS

•    Fatores que interferem na sexualidade humana –  Discussão sobre os estereótipos; mudanças físicas; mudanças psicossociais como o amadurecimento emocional, social, o desenvolvimento intelectual e moral e o contexto social atual;
•    Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor masculino e feminino: a reprodução, fecundação, menstruação e a gravidez;
•    A primeira relação sexual;
•    Gravidez na adolescência;
•    DST/AIDS;
•    Métodos contraceptivos;
•    Aborto.

METODOLOGIA

•    Sensibilização;
•    Reflexão, debates e discussões;
•    Leitura e análise de textos e de vídeo;
•    Aula expositiva / uso de modelos / slides;
•    Dinâmicas de grupo.

AVALIAÇÃO

•    Em grupo, através das discussões e colocações sobre cada tema;
•    Participação geral.




PROJETO SEMANA DE PROVAS


Justificativa



A Semana de Provas resulta em uma concentração de esforços, tendo em vista que os mesmos terão um maior comprometimento com os estudos. Eles têm que se preparar para as avaliações de distintas disciplinas, o que requer força de vontade e determinação para a conquista de bons resultados.



Objetivos

     Estabelece um planejamento antecipado que abrange as datas de entrega de matrizes de provas, de notas, de cadernos de plano, diários e etc. Isso favorece o professor para que o mesmo se programe para atividades futuras.

     Contribui a não permitir que o conjunto de tarefas (elaboração de provas, elaboração de trabalhos/atividades, correção de provas, preenchimento de diários, entrega de caderno de plano e muitos outros) inerentes ao cargo de professor se acumule, aumentando ainda mais a complexidade do trabalho docente.

     Permite iniciar a correção das provas pelas primeiras turmas que as fizeram.

     Permite organizar o tempo disponível, de modo que se obtenha um resultado satisfatório, evitando inconvenientes.

     Permite aos responsáveis um maior e melhor acompanhamento aos estudos dos alunos, o que amplia a possibilidade de melhor rendimento.

     Cria-se um ambiente favorável a resolução das avaliações, uma vez que toda a Instituição Educacional volta-se para essa atividade, possibilitando silêncio e concentração, podendo implicar em melhores resultados.

     Possibilita uma entrega de resultados coletivos, o que viabiliza agilidade no processo de análise de resultados e futuras ações pedagógicas, tais como: Projeto de Intervenção e Recuperação aos alunos que não obtiveram êxito no bimestre.




Recuperação Contínua ou processual

Justificativa

Buscando atender o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, com base no Capítulo XIII:
·         Art. 136 – A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem observará os seguintes critérios:
Ø  I – avaliação formativa, processual, contínua, cumulativa, abrangente, diagnóstica e interdisciplinar, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno;
·         Art. 146 – A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem e de recuperação contínua é de competência dos professores;
·         Parágrafo Único. Os resultados da recuperação/avaliação contínua deverão ser devidamente registrados no Diário de Classe do professor quando de sua realização;



Objetivo


 
Assim sendo, a Equipe de Professores, de Direção e Membros do Conselho Escolar resolvem:

“ofertar a recuperação contínua/processual como procedimento pedagógico para o redirecionamento do processo de ensino e de aprendizagem a ser desenvolvida após a análise do desempenho do aluno em cada instrumento/procedimento avaliativo de conteúdo, individualmente ou para um grupo de alunos que não obtiveram êxito na avaliação bimestral”; devendo fazer o seguinte registro no campo de Procedimento de Recuperação Contínua:

“Os alunos referentes aos números... não obtiveram êxito durante o processo avaliativo bimestral, não atingindo a média satisfatória, ou seja 5,0 (cinco) pontos. Sendo assim, foram submetidos à recuperação processual relativa ao conteúdo ministrado. Vale ressaltar, que o resultado desta só será somatório se o referido aluno atingiu valor superior às avaliações as quais foi submetido, tendo assim um caráter substitutivo”.



Equipe CEDDAG
 


PROJETO SALA DE LEITURA(em andamento)


INTRODUÇÃO



    “ A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo”
                                                                                  (Paulo Freire)


     Mesmo sabendo do valor da leitura, não só para o conhecimento, mas da observação de aspectos da vida e da capacidade de comunicação com o mundo, muitos continuam não sendo leitores habituais.
Uma das maneiras de incentivar o adolescente a ler é propiciar-lhe experiências positivas não só com a leitura, mas, estendendo o pensamento de Bamberger, também com a literatura e com a linguagem:

  • Leitura: Ler com a criança ou adolescente pode ser um bom começo:
  • Literatura: Para gostar livros, é preciso conhecê-los. O contato sensorial com o livro é muito importante:
  • Linguagem: Fazer jogos com palavras e frases é um jeito divertido de desenvolver o gosto pelo mundo das letras e das palavras, ex: caça-palvras, cruzadinhas, forca, palavra-chave, etc.



JUSTIFICATIVA




     O mundo atual está saturado de informações visuais, resumidas, sintéticas (por vezes inúteis e visando exclusivamente ao consumo), a maior parte da mídia não tem compromisso com o desenvolvimento do intelecto (salvo exceções). É fundamental, portanto, que sejam criados espaços de “resistência”, a fim de recuperar e estimular a capacidade de abstração e trabalho com as idéias, sobretudo nas escolas.
        

Há necessidade de motivar e estimular o educando ao exercício da leitura como algo agradável, prazeroso e fundamental para o seu pleno desenvolvimento. Ainda mais num momento em que a palavra informação torna-se mais e mais a chave para o crescimento material e acima de tudo moral, ético, e porque não dizer, também espiritual?
  Leitura e escrita são atividades que, desde quando o homem sentiu necessidade de ampliar suas formas de comunicação, andaram juntas. Não se concebe na atualidade, atividade de leitura e escrita de forma dissociada.          Assim, para que o aluno seja um bom escritor é necessário que ele seja também um bom leitor.
É importante frisar também aquilo que todo mundo diz, e que é a grande verdade: ao ler a pessoa pode conhecer e ir a lugares, que de outra forma seria impossível.
A leitura é um passaporte com visto permanente para todos os lugares, culturas e mundos, reais ou até imaginários. É uma fonte de diversão e prazer.



OBJETIVO GERAL


Sabemos que a escola tem um papel importante na formação de leitores e escritores, por isso, esse projeto tem como objetivo principal criar condições para a leitura, e propiciar ao leitor uma relação mais livre e pessoal com as mais variadas modalidades textuais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


  •     Democratizar o acesso ao livro;
  •     Realizar atividades de incentivo a leitura;
  •     Ser apoio para a função educativa;
  •     Despertar o interesse pelas várias formas de leitura, tanto aquela necessária à inserção no mundo do trabalho quanto a realizada por prazer;
  •     Desenvolver estratégias de leitura/produção de textos;
  •     Orientar o usuário para a importância da manutenção e conservação do material bibliográfico;
  •     Tornar a relação escola-comunidade mais íntima.



PÚBLICO ALVO

Alunos do Centro Educacional Dona América Guimarães.




ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


  •     Empréstimo: Após se cadastrar, o aluno poderá levar o livro de sua escolha para ler em casa;
  •     Leitura livre: O aluno poderá usar o espaço da sala de leitura – em horário livre ou oposto ao das aulas – para ler;
  •    Caixa do livro: serão disponibilizadas caixas com diversos livros, para que o professor faça uso em sala de aula, no pátio ou como lhe for conveniente;

  •     Gibiteca: Serão disponibilizados gibis para serem lidos no intervalo ou em horários livres;
  •     Jornal mural: Haverá na sala de leitura um espaço, onde serão expostas reportagens ou textos com assuntos diversos;
  •     Sugestões da semana: Todas as semanas a sala de leitura vai sugerir livros aos leitores indecisos;
  •     Distribuição e controle do livro didático: organizar a entrega do livro didático e manter o controle permanente;
  •     Manter cadastro de reserva técnica: manter reserva para ofertar a alunos novatos ou transferidos e negociar em casos de perdas do livro;
  •     Cantinho das palavras: disponibilizar permanentemente aos alunos: palavras cruzadas, caça-palavras, forca, palavras chave entre outros;
  •     Promover eventos em parceria com os professores: chás poéticos, saraus, roda de leituras, produção de texto, etc.;
  •     Concurso de leitura:

     1º passo- divulgação do concurso;
     2º passo- inscrição dos interessados em participar;
     3º passo- empréstimo de livros e entrega de fichas do livro-modelo em anexo. Neste concurso, o aluno, ao longo do ano escolherá livros do seu interesse, que, após ler, preencherá ficha-roteiro que devolverá a sala de leitura, ganha o aluno que ler maior número de livros.


NOTA: Premiação – em aberto.




CRONOGRAMA


       MÊS                               ATIVIDADE
FEVERIRO    Distribuição do livro didático e organização da reserva técnica/ organização da sala de leitura
MARÇO        Organização da sala de leitura/cadastramento dos alunos/divulgação do projeto
ABRIL           Aplicação das atividades descritas
MAIO            Aplicação das atividades descritas
JUNHO         Aplicação das atividades descritas
JULHO          Aplicação das atividades descritas
AGOSTO      Aplicação das atividades descritas
SETEMBRO  Aplicação das atividades descritas
OUTUBRO    Aplicação das atividades descritas
NOVEMBRO Aplicação das atividades descritas/finalização do concurso de leitura/finalização dos empréstimos
DEZEMBRO   Recolhimento do livro didático




PROJETO SALA AMBIENTE


Justificativa

O Projeto visa criar espaços de sala-ambiente, que permitem aos alunos do Centro Educacional Dona América Guimarães circularem pela Unidade de Ensino de acordo com cada atividade desenvolvida pelas disciplinas. Trata-se da criação das salas pedagógicas, onde as turmas realizam uma movimentação diária entre os diversos ambientes, o que tem favorecido, consideravelmente, o trabalho pedagógico.
Com a implantação deste projeto, a Instituição modifica completamente a sua dinâmica tornando-se mais que um espaço decorativo. Os recursos didáticos não funcionam como meros enfeites. Para evitar essa situação, eles são, de fato, utilizados regularmente
Com este Projeto foi possível humanizar o ambiente escolar, trabalhando a auto-estima dos alunos e principalmente possibilitando ambiente favorável a aprendizagem.

     
Objetivo Geral

    Provocar uma educação mais participativa, com melhoria na concentração do aluno e consequentemente, na qualidade do ensino.


Objetivos específicos


  •     Melhorar a identificação do uso dos recursos disponíveis na escola;
  •    Tornar as aulas mais atrativas;
  •     Aumentar a participação dos alunos;
  •     Tornar o planejamento pedagógico mais eficaz;
  •     Otimizar o tempo de aula;
  •     Ampliar e melhorar o relacionamento entre o professor e o aluno;
  •     Melhorar o aspecto disciplinar;
  •     Diminuir os conflitos em sala de aula;
  •     Reduzir a ação depredatória do patrimônio público, por parte do alunado;
  •     Provocar entusiasmo na execução de tarefas criativas, tanto por parte do aluno, quanto do professor.

Público Alvo: Alunos do Centro Educacional Dona América Guimarães





PROJETO INSTITUCIONAL - CORREÇÃO DE FLUXO (2010/2011)

Justificativa

O Projeto Correção de Fluxo é uma proposta metodológico-curricular para a melhoria da aprendizagem de alunos multirrepetentes e com defasagem idade-série do Ensino Fundamental do 6º, 7º e 8º Ano – 09 Anos/ 5ª, 6ª e 7ª Séries –   08 Anos corrigindo a defasagem entre idades e série dos alunos e garantindo a aprendizagem.

Objetivos
- Corrigir a defasagem entre idade e série dos alunos.
- Garantir a aprendizagem dos conteúdos básicos.


Público Alvo
6º, 7º e 8º Ano – Ensino Fundamental 09 Anos/ 5ª, 6ª e 7ª Séries – Ensino Fundamental 08 Anos.

Conteúdos da Gestão Escolar

- Aprendizagem
Elaboração do currículo, flexibilização da avaliação e acompanhamento do desempenho dos alunos.

- Relações pessoais
Reorganização da rotina e do horário dos alunos envolvidos.

- Comunidade
Reunião com os pais dos alunos das turmas de aceleração para envolvê-los no projeto e na avaliação dos resultados.


- Espaço
Organizar as classes de Correção de Fluxo.

Tempo de duração da proposta
Anual

Material necessário
O material didático é o mesmo das turmas regulares, porém com adaptação ao currículo do projeto. O uso de outros recursos depende do planejamento dos agentes executores.

Cronograma

1ª etapa

Diagnóstico e divisão das turmas
1.    Organizar um levantamento para saber o número de alunos com histórico de repetência. Para isso, usa-se os registros e dados da escola. Se houver uma quantidade significativa de estudantes nessas condições, formar as classes de Correção de Fluxo agrupando os alunos com idades próximas numa mesma turma.
2.    Aplicar prova específica, preparada pela equipe pedagógica, para conhecer as dificuldades e os conteúdos que terão de ser mais trabalhados.

2ª etapa

Mobilização das famílias

1.    Chamar os pais para conhecer o programa e mostrar os objetivos. Cabe a eles decidir sobre a participação do filho no projeto. Durante o ano, manter contato com os familiares para que eles relatem o que observam em casa em relação à aprendizagem, ao comportamento e às eventuais dificuldades.


3ª etapa

Preparação da equipe

1.    Elaboração do Projeto pela Equipe Gestora em parceria com a coordenação pedagógica e os professores envolvidos, prevendo as metas a serem atingidas, o cronograma e as responsabilidades de cada um.

2.    Apresentar a ideia inicial para toda a equipe docente, mostrando a importância da iniciativa para reintegrar os alunos com histórico de fracasso escolar (abrir espaço para receber sugestões e fazer ajustes).

NOTA: Coordenadores pedagógicos e professores são peças-chave, pois cabe a eles sugerir as adaptações curriculares e traçar as estratégias de ensino.


4ª etapa

Adaptação do currículo

1.    Selecionar o que é fundamental para que os alunos aprendam durante a execução do projeto. Usar como referência o currículo da rede e trazer para consulta propostas elaboradas para a Educação de Jovens e Adultos, já que elas apresentam uma condensação de conteúdos.
2.     Acompanhar o trabalho dos professores e coordenadores pedagógicos, garantindo a presença no programa dos conteúdos básicos de cada disciplina para que os estudantes possam, depois, acompanhar as classes regulares após a correção de fluxo.
3.    Oferecer condições, garantindo a participação dos servidores envolvidos em encontros de planejamento e formação continuada objetivando moldar o currículo.


5ª etapa

Acompanhamento

1.    Acompanhar a frequência e o desempenho dos estudantes das classes de aceleração.
2.    Elaborar relatórios individuais, com informações sobre o progresso de cada aluno. Fazer uso desses documentos nas reuniões de trabalho coletivo e usá-los de base para promover a readequação da prática em sala de aula.
3.    Auxiliar na adaptação do currículo, trazer referências e orientar a equipe docente, observando o andamento das atividades em sala de aula.

6ª etapa

Flexibilização da avaliação

1.    Ampliar as possibilidades de avaliação dos alunos das classes de Correção de Fluxo. A sugestão é sustentá-la em três pontos: numa prova específica elaborada com base nos conteúdos trabalhados em sala de aula; em outra prova de caráter mais geral, que deve ser feita também pelos que estudam nas classes regulares, abordando os conteúdos básicos (ela serve para apontar se os alunos de correção de fluxo podem ser reintegrados às turmas originais); e, finalmente, no acompanhamento de atitudes importantes para o desenvolvimento do perfil de estudante em que são avaliados o cuidado com os materiais, a participação nas aulas, a presença e outros comportamentos.

Avaliação

Após fazer uso da estratégia da etapa anterior, vale ressaltar que o sucesso do projeto de Correção de Fluxo é a aprendizagem dos alunos, a diminuição da evasão e a frequência. Tais índices são importantes e devem ser monitorados pelos gestores.

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